Galerias em Ipanema no Brasil unificam programação e horários de funcionamento

Posted on 8/07/2008 by UNITED PHOTO PRESS

Obra sem título de Sidney Philocreon (à esq.), na Amarelonegro, e Exquadrilha, de Laerte Ramos, na Laura Marsiaj: arte contemporânea


Donas de galerias vizinhas, ambas voltadas para a arte contemporânea, decidiram unir forças. Como primeiro resultado da iniciativa, acontecem, neste sábado (2), simultaneamente, os vernissages das individuais de Laerte Ramos, na Laura Marsiaj Arte Contemporânea, e de Geraldo Marcolini e Sidney Philocreon, na Amarelonegro, das sócias Nara Reis e Aurea Katsuren. O paulistano Laerte exibe duas séries de gravuras e sete conjuntos de objetos de cerâmica, além da performance Do Pó ao Pó. Paraense, Philocreon apresenta três obras e um díptico em médios formatos construídos com lâminas de vidro gravadas sobre madeira desenhada. Presente com dez pinturas a óleo que reproduzem imagens alteradas por efeitos digitais, o carioca Marcolini completa a lista. Na próxima leva de exposições, o mutirão artístico de Ipanema vai ganhar o reforço de Silvia Cintra – e, claro, da galeria que leva seu nome.

Geraldo Marcolini e Sidney Philocreon. Amarelonegro Arte Contemporânea. R$ 2.000,00 a R$ 13.000,00. Rua Visconde de Pirajá, 111, loja 6, Ipanema, 2247-3086. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado, 11h às 16. Grátis. Até 6 de setembro. A partir deste sábado (2), às 11h.

Laerte Ramos. Laura Marsiaj Arte Contemporânea. R$ 200,00 a R$ 4.500,00. Rua Teixeira de Melo, 31 C, Ipanema, 2513-2074. Terça a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 16h. Até 6 de setembro. A partir deste sábado (2), às 11h. www.lauramarsiaj.com.br.


ESTRÉIAS

HYANG-HI KIM. A artista visual coreana radicada em Mayenne, na França, tem um trabalho caracterizado pelo predomínio de cores quentes e brilhantes. Na mostra Telas do Mundo, ela exibe 28 obras em técnica mista, com pintura e colagens. As silhuetas finas das peças figurativas indicam suas raízes orientais. R$ 800,00 a R$ 2.700,00. Galeria Ateliê FMourão. Rua Saturnino de Brito, 67, Jardim Botânico, 3206-0437. Segunda a sexta, 10h às 20h; sábado, 10h às 17h. Grátis. Até dia 23. A partir de quarta (6).

JANNIS KOUNELLIS. Aos 72 anos, radicado há mais de meio século em Roma, o artista grego é um dos criadores da arte povera – em português, arte pobre –, movimento artístico surgido na Itália na segunda metade da década de 1960 que se caracteriza pelo uso de materiais de pintura não convencionais, como terra, madeira e metal. Para essa primeira individual no Brasil, Kounellis construiu no novo espaço no Arco do Teles cerca de dez instalações compostas por dezenas de instrumentos musicais usados, adquiridos em lojas da Saara e nos barracões da escolas Grande Rio e Mocidade Independente de Padre Miguel, na Cidade do Samba. No segundo pavimento da galeria, uma obra sem título apresenta flautas diversas, violões de diferentes tamanhos, gaita e cítaras alinhadas no sentido horizontal com uma fileira vertical de trombones, trompetes, cornetas e outros instrumentos metálicos. Preços sob consulta. Galeria Progetti. Travessa do Comércio, 22, 2221-9893. Terça a sábado, 11h às 19h. Grátis. Até 1º de novembro. A partir de terça (5).

MIMMO PALADINO. Na individual Obra Gráfica, o importante artista contemporâneo italiano apresenta trinta gravuras em grandes formatos produzidas entre 1992 e 2003 sobre papel – em técnicas como água-forte, serigrafia, litografia e xilografia. Atualmente com 60 anos, Paladino foi um dos integrantes do movimento conhecido como transvanguarda italiana, na década de 1980, juntamente com nomes como Sandro Chia, Francesco Clemente e Enzo Cucchi. Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Centro, 2240-4944. Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 19h. R$ 5,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Estac. (R$ 3,00 por uma hora). Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 2,00. Grátis para amigos do MAM e crianças de até 12 anos. Aos domingos vigora o ingresso família: paga-se apenas R$ 5,00 por grupo. Até 7 de setembro. A partir de quinta (7). www.mamrio.com.br.


EM CARTAZ

ACERVO PAULO FERNANDES. Coletiva com seis trabalhos de renomados artistas. Estão expostas esculturas de José Resende, um objeto de Eduardo Sued, um relevo de Sérgio Camargo e uma tela de Artur Barrio em técnica mista sobre papel couro. R$ 20.000,00 a R$ 350.000,00. Galeria Paulo Fernandes. Rua do Rosário, 38, Centro, 2233-1537. Terça a domingo, 12h às 18h. Grátis. Até dia 20.

ART BREAKS: A MTV E A CULTURA VISUAL CONTEMPORÂNEA. Marca registrada do canal MTV – no Brasil, pertencente ao Grupo Abril, que edita Veja Rio –, as inspiradas vinhetas institucionais exibidas pela emissora são elaboradas por artistas visuais e animadores gráficos de todo o mundo. Pela primeira vez, os chamados art breaks estarão reunidos nessa mostra, com curadoria do designer André Stolarski e realização da produtora Tecnopop. São exibidas mais de 200 obras em 36 módulos, com peças criadas em linguagens das artes visuais, do cinema, do design, dos quadrinhos, dos desenhos animados, da publicidade e da própria televisão. Oi Futuro. Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, 3131-3060, Metrô Largo do Machado. Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Até dia 17.

CARLOS GARAICOA. Um dos artistas contemporâneos de Cuba mais conhecidos fora de seu país, Garaicoa exibe vinte obras, entre fotografias, vídeos, objetos e maquetes, além dos livros pop-up, parecidos com publicações infantis em que dobraduras tridimensionais surgem à medida que as páginas são viradas. Os destaques do acervo são a instalação Nuevas Arquitecturas, que ocupa todo o hall entre as galerias superiores da Caixa Cultural, e a sala Utopia, onde Garaicoa reproduz os contornos urbanos de uma metrópole com linhas presas a pregos nas quatro paredes e sobre uma imensa mesa. Caixa Cultural (Galerias 2 e 3). Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, 2544-7666, Metrô Carioca. Terça a domingo, 10h às 22h. Grátis. Até domingo (10). www.caixacultural.com.br.

CLAUDIA JAGUARIBE. Sucesso de público, a mostra Quando Eu Vi foi prorrogada por uma semana. No acervo, a artista carioca apresenta dezoito fotografias, um backlight com quinze imagens e uma videoinstalação com registros da Mata Atlântica, da Floresta Amazônica e do Pantanal Mato-Grossense. Algumas das imagens apresentadas em metacrilato – que tem textura parecida com a do vidro – sofreram inserções de elementos urbanos nas paisagens verdes. Na série Biblioteca, a artista funde um retrato do Pantanal com outro de uma estante de livros, com o contorno dos volumes reproduzindo o desenho de um conjunto de edifícios. R$ 6.000,00 a R$ 32.000,00. H.A.P. Galeria. Rua Abreu Fialho, 11, Jardim Botânico, 3874.2830. Segunda a sexta, 11h às 18h; sábado, 12h às 17h. Grátis. Até sábado (9).

COLEÇÃO METROPOLIS DE ARTE CONTEMPORANEA. Com as obras de restauração do belo prédio construído em 1896 ainda em andamento, o CCJE funciona em regime de soft opening desde abril. De junho para cá, o espaço passou a contar com a curadoria artística da Fundação Padre Anchieta. Esta exposição reúne parte do extenso acervo pertencente ao programa Metrópolis, exibido pela TV Cultura. Instaladas sobre telas de tecido sustentadas por grandes torres metálicas, estão reproduções de obras de Tomie Ohtake, Antonio Dias, Ana Maria Tavares, Carmela Gross, Beatriz Milhazes, Rubens Gerchman, Cristina Canal e Luiz Áquila. Centro Cultural da Justiça Eleitoral. Rua Primeiro de Março, 42, Centro, 2253-7566. Quarta a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até dia 24.

ERNESTO TATAFIORE. Esse napolitano de 65 anos é um dos artistas contemporâneos que mais expõem fora da Itália. Promovida pelo Istituto Italiano di Cultura, a individual Filosófico – Utópico reúne dezesseis óleos sobre tela em grandes formatos. Tatafiore, que também é psicanalista, exibe onze retratos de heróis antigos e modernos de todas as áreas, a exemplo de Ulisses, Robespierre, Masaniello, Beethoven, De Chirico, Pelé e Maradona. Seu trabalho é inspirado pelo pensamento do filósofo italiano Giambattista Vico (também retratado no acervo). Segundo Vico, "a história tem uma linha de desenvolvimento constante, transcendente, mas nunca concluída". Completam a mostra cinco representações de conceitos filosóficos: Utopia, Alegoria, Metáfora, Metafìsica e Filosofia. Museu de Arte Contemporânea. Mirante da Boa Viagem, s/nº, Niterói, 2620-2400. Terça a domingo, 10h às 18h. R$ 4,00. A bilheteria fecha 15 minutos antes. Crianças de até 7 anos e estudantes até o ensino médio não pagam. Grátis às quartas. Até 28 de setembro.

FEBEARIO. Inspirados no Febeapá – Festival de Besteiras que Assola o País –, criação literária de Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo do jornalista Sérgio Porto, 49 artistas plásticos de diferentes gerações criaram obras em diferentes técnicas para essa mostra. Na coletiva organizada pelo Grupo Py, merecem observação mais atenta o vídeo Água de Coco, de Ernesto Neto, também autor do engraçadíssimo funk que completa a obra, a instalação sem título de João Emmanuel com a reprodução de um rosto em um feixe de lâmpadas fluorescentes, a fotografia Rio Made In China, em que a artista visual Chang Chi Chai substitui pela imagem de Buda a estátua do Cristo Redentor na paisagem carioca, e uma tela de pequeno formato assinada por Xico Chaves. Espaço Cultural Sérgio Porto – Galerias Marcantonio Vilaça. Rua Visconde Silva, s/nº, Humaitá, 2266-0896. Terça a domingo, 13h às 20h. Grátis. Até 7 de setembro.

O GABINETE DE CURIOSIDADES DE DOMENICO VANDELLI. Italiano que projetou o Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa, e que inspirou dom João VI a criar um arboreto similar no Rio, o cientista natural Domenico Vandelli (1735-1816) é o tema dessa mostra. Distribuído por seis salas, o acervo reúne livros sobre o universo do naturalista, duas instalações audiovisuais com sons e imagens da fauna do Jardim Botânico durante o dia e à noite, vitrines com amostras de insetos, plantas e conchas de moluscos. Merecem atenção especial as instalações Observação e Reflexão, de Luiz Zerbini, que reproduz um laboratório de ciências naturais, e Greenwall, assinada pelo botânico Bruno Rezende, constituída de dezenas de espécies vivas de bromélias. Jardim Botânico – Museu do Meio Ambiente. Rua Jardim Botânico, 1008, 3874-1808. Terça a domingo, 10h às 17h. Grátis. Estac.: R$ 7,00 (carros) e R$ 2,00 (motos). Até dia 31. www.jbrj.gov.br.

GONÇALO IVO. Radicado em Paris desde o ano 2000, o artista carioca de 49 anos construiu as oito pinturas em grandes dimensões e os 47 objetos de pequenos e médios formatos exibidos na mostra A Cor-Espaço ao longo de seis anos de idas e vindas entre a França e seu ateliê em Teresópolis. Sua variada paleta cromática pode ser observada em telas da série Tissu D'Afrique e nos trabalhos de técnica mista feitos em fragmentos de madeira pintada a têmpera com aplicações de folha de ouro, além de peças calcinadas. Museu Nacional de Belas Artes. Avenida Rio Branco, 199, Centro, 2240-0068, Metrô Cinelândia. Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriado, 12h às 17h. R$ 5,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Grátis aos domingos. Até 7 de setembro.

ILUSTRANDO EM REVISTA. Coletiva com trabalhos de 195 artistas plásticos em diferentes técnicas que contribuíram com as publicações da Editora Abril, que edita Veja Rio, nos últimos quarenta anos. Distribuídas por três andares do centro cultural, estão 267 obras originais, entre pintura, colagens, massa de modelar e até esculturas em Lego, além de caricaturas e ilustrações. A mostra é dividida pelos módulos Mostra Histórica, da produção entre 1969 e 1999; Prêmio Abril de Jornalismo, com trabalhos vencedores; Mostra Contemporânea, com as ilustrações de 2000 a 2008; e Mostra Digital, com 416 criações feitas por computador nas últimas duas décadas. Centro Cultural Justiça Federal. Avenida Rio Branco, 241, Centro, 3261-2550, Metrô Cinelândia. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até dia 31.

JOSÉ OLYMPIO: O EDITOR E SUA CASA. A história de José Olympio Pereira Filho (1902-1990) e de sua editora, uma das mais importantes do Brasil no século XX, é contada através da exibição de 150 peças. O acervo inclui exemplares de primeiras edições, dos clássicos ao lançamento de estréia da companhia, uma pioneira publicação de auto-ajuda chamada Conhece-te pela Psicanálise, de J. Ralph. Em imagens históricas da sede da editora, em Botafogo, José Olympio aparece entre nomes como Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade. Fundação Biblioteca Nacional – Espaço Eliseu Visconti. Rua México, s/nº, Centro, 3095-3862, Metrô Cinelândia. Segunda a sexta, 10h às 17h; sábado, 10h às 15h. Grátis. Até dia 22.

LUIZ FERRAZ. Há quatro anos sem expor no Rio, o pintor amazonense radicado na França desde 1968 volta à cidade para apresentar a individual De um Extremo ao Outro. Estão em exibição 25 telas construídas com técnica mista, inspiradas, ao mesmo tempo, em paisagens e em agressões ao meio ambiente. Trabalhos como Vue de L'anphitéâtre, La Grande Fissure e Opéra Minéral reproduzem crateras vulcânicas, a poluição de rios e áreas devastadas por testes nucleares pintados com uma mistura de gelatina acrílica e pó de mármore, coberta por camadas de tinta, betume e ouro em pó. Fundação Casa França-Brasil. Rua Visconde de Itaboraí, 78, Centro, 2253-5366. Terça a domingo, 10h às 20h. Grátis. Até dia 22.

NOVÍSSIMOS 2008. Com o objetivo de revelar novos talentos das artes plásticas, a coletiva criada em 1962 pelo crítico de arte Marc Berkowitz ajudou a impulsionar a carreira de nomes hoje conhecidos, como Ascânio MMM, Ivens Machado, Márcia X e Alessandra Migani. Nesta edição estão expostos pinturas, fotografias, gravuras, objetos e esculturas de 23 artistas, como Ana Luísa Flores e Raul Leal. Vencedores deste ano, os dois ganharam como prêmio o apoio para a realização de individuais em 2009. Completam a mostra interessantes criações de Marcelo Jacome G, Mabel Spinola, Fábio Celassis, Marilda Rezende e Roberto Barciella, entre outros. Galeria de Arte IBEU. Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 690, 2º andar, Copacabana, 3816-9400, a Siqueira Campos. Segunda a sexta, 13h às 19h. Grátis. Até dia 22. www.ibeu.org.br.

PRÊMIO CNI SESI MARCANTONIO VILAÇA PARA AS ARTES PLÁSTICAS. Obras construídas em diferentes meios e formatos compõem essa coletiva com 36 trabalhos de seis artistas contemplados na edição 2006-2008 do prêmio. No acervo estão pinturas, desenhos, vídeos, videoinstalações, fotografias e objetos do pernambucano Carlos Mélo, da mineira Laura Lima, da espanhola radicada em Belo Horizonte Sara Ramo e da dupla paulistana Leandro Lima e Gisela Motta. Merecem observação mais atenta as oito telas em técnica mista de Lucia Laguna, que ocupam o maior espaço da mostra. Museu Histórico Nacional. Praça Marechal Âncora, s/n°, Centro, 2550-9220. Terça a sexta, 10h às 17h30; sábado, domingo e feriados, 14h às 18h. R$ 6,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Menores de 5 anos e maiores de 65 anos não pagam. Grátis aos domingos. Até domingo (10).

SYLVIA MARTINS. Desde 2004 sem realizar uma individual por aqui, a artista radicada há 28 anos nos Estados Unidos apresenta a terceira série de trabalhos recém-produzidos da mostra Stimulus, em cartaz desde abril. Entre as telas pintadas a óleo e bastão sobre linho, repletas de símbolos gráficos e motivos florais, estão Sutrinha 1, Sutrinha 2, Ananda, Tanzânia, Peacock de Oro, Astrolabe e Penas e Prazeres. R$ 5.000,00 a R$ 15.000,00. LGC Arte Contemporânea. Rua do Rosário, 38, Centro, 2263-7353. Terça a sexta, 12h às 19h; sábado, 12h às 17h. Grátis. Até dia 16.

THEREZA MIRANDA. Retrospectiva que marca os 80 anos de idade e 45 de trajetória artística da pioneira gravadora carioca, responsável pela introdução da fotogravura no Brasil, na primeira metade dos anos 70. Na mostra Impressões, Thereza Miranda exibe 120 gravuras e vinte pinturas. Chamam atenção no enorme acervo a gravura Perfil das Montanhas do Rio, as fotogravuras Silêncio V, Páscoa e Silêncio I, Vale da Lua, Bolívia, além das acrílicas sobre tela Chapada Diamantina, Lençóis e Lençóis Maranhenses. Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Centro, 2240-4944. Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 19h. R$ 5,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Estac. (R$ 3,00 por uma hora). Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 2,00. Grátis para amigos do MAM e crianças de até 12 anos. Aos domingos vigora o ingresso família: paga-se apenas R$ 5,00 por grupo. Até 14 de setembro. www.mamrio.com.br.

O TEMPO SOB MEDIDA. Pertencentes à coleção da Fundação Medeiros e Almeida, de Lisboa, 200 relógios produzidos na Europa entre os séculos XVII e XIX estão reunidos nesta mostra. Entre as preciosidades, há relógios franceses fabricados pela Casa Breguet – modelos de bolso Barwise (1790-1842), como o que figura em pinturas representando o Príncipe Dom João em sua chegada ao Brasil em 1808 – e inventivos despertadores. Um deles, criado por Godfrie Poy (1718-1750), de bronze dourado com aplicações em prata, é equipado com uma engenhoca que aciona um punhado de pólvora capaz de acender uma vela no candelabro que integra a peça. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, 3808-2020. Terça a domingo, 10h às 21h. Grátis. Até 14 de setembro.