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O Museu Nacional de Arte Antiga situa-se na zona histórica de Lisboa, na Rua das Janelas Verdes, de onde se tem um panorama de grande beleza sobre o magnânime estuário do Tejo, albergando no seu interior das mais belas e importantes obras de Arte do País. A origem deste Museu remonta a 1882, aquando a Exposição Retrospectiva de Arte Ornamental Portuguesa e Espanhola, estando instalado num bonito palácio do século XVII, conhecido por Palácio de Alvor-Pombal ou Palácio das Janelas Verdes. O Museu foi inaugurado em 1884 com a designação de Museu Nacional de Belas-Artes e Arqueologia. Hoje em dia apresenta dos mais ricos espólios do País e da Europa, contendo maior colecção de pinturas de Portugal, provindo grande parte das obras de conventos e mosteiros aquando a extinção das ordens religiosas em 1834. O seu espólio conta, pois, com notáveis colecções de pintura Portuguesa e Internacional dos séculos XII a XIX, escultura e ourivesaria dos séculos XII a XVIII, desenhos dos séculos XV a XVIII, gravura Europeia dos séculos XVI a XIX, cerâmica Portuguesa e estrangeira, tapeçaria, têxteis e mobiliário com incidência no Indo-Português. Entre as muitas obras primas aqui presentes, destacam-se preciosidades como o políptico de São Vicente de Fora a “Adoração a São Vicente“ considerada a mais importante pintura Portuguesa do século XV, o tríptico "As Tentações de Santo Antão", de Hieronymus Bosch, o “Santo Agostinho” de Piero della Francesca, “Salomé” de Lucas Cranach, a obra de iluminura “Livro de Horas” de D. Manuel, e peças como as magníficas Custódias de Belém e da Bemposta. No Museu Nacional de Arte Antiga estão presentes obras de importantes autores como Fra Angelico, Guido Reni, Renoir, Degas, Jean-Honoré Fragonard, Edouard Manet, Paul Cézanne, El Greco, Paul Signac, Odilon Redon, Camille Pissarro, Toulouse-Lautrec, Claude Monet, Josefa d’Óbidos, Domingos António de Sequeira ou Gregório Lopes, entre tantos outros. Indubitavelmente, um espaço cultural a não perder.