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Prado mostra 31 mestres da pintura no Museu Nacional de Arte Antiga
Posted on 11/08/2013 by UNITED PHOTO PRESS MAGAZINE
O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, vai acolher, em dezembro, a primeira exposição em Portugal composta por obras do Museu Nacional do Prado, com 57 peças de 31 mestres da pintura do século XVII.
Intitulada "Rubens, Brueghel, Lorrain. A Paisagem do Norte no Museu do Prado", a exposição foi hoje apresentada no MNAA pelo diretor da entidade, António Filipe Pimentel, pelo diretor adjunto, José Alberto Seabra, pela diretora-geral do Património Cultural, Isabel Cordeiro, e por Álvaro Covões, da Everything is New, empresa que irá produzir e divulgar a mostra numa parceria público privada.
A exposição será inaugurada a 03 de dezembro 2013, às 18:30, e estará aberta ao público de 04 de dezembro deste ano a 30 de março de 2014.
Rubens, várias gerações de pintores da família Brueghel, Lorrain, Verhaecht, Teniers, Snayers, entre 31 mestres da pintura da paisagem do século XVII, mostram o seu talento em 57 obras que virão a Portugal pela primeira vez, no âmbito de um acordo de cooperação formalizado este ano entre o MNAA e o Museu do Prado, em Madrid.
"Vai ser um banquete de beleza e prazer", comentou o diretor-adjunto do MNAA, na conferência de imprensa, sublinhando a importância das obras, todas elas do acervo do Museu do Prado.
"Paisagem Alpina", de Tobias Verhaecht, "A vida no Campo" e "A Abundância", de Jan Brueghel o Velho, "A Visão de Santo Huberto", pintada em colaboração com Rubens, "Cerco de Aire-sur-la-Lys", de Peeter Snayers, e "Bosque", de Simon de Vlieger, são algumas das obras que o público poderá ver no MNAA.
Por seu turno, o diretor do mais importante museu nacional, António Filipe Pimentel, salientou que esta parceria com a Espanha na área da cultura poderá "contribuir para inverter a atual tendência do baixo consumo cultural em Portugal, como revelou um estudo europeu esta semana".
A exposição será dividida em nove núcleos, correspondentes às diversas tipologias da paisagem, surgidas na Flandres e na Holanda: "A Montanha: encruzilhada de caminhos", "O Bosque como Cenário: a vida no bosque, o bosque bíblico e a floresta encantada, encontro de viajantes", "Rubens e a Paisagem", "A Vida no Campo", "No Jardim do Palácio", "Paisagem de Gelo e de Neve", "Paisagem de Água: marinhas, praias, portos e rios", "Paisagens Exóticas, Terras Longínquas" e, ainda, "Em Itália Pintam a Luz".
Será comissariada por Teresa Posada Kubissa, conservadora do Museu do Prado, da área de pintura flamenga e Escolas do Norte (até 1700), e o preço da entrada para a exposição custará seis euros, metade para jovens e seniores, gratuito para crianças até aos seis anos.
Criado em 1884, o MNAA acolhe a mais relevante coleção pública de arte antiga do país, desde pintura, escultura, artes decorativas portuguesas, europeias e da Expansão Marítima Portuguesa, desde a Idade Média até ao século XIX, incluindo o maior número de obras classificadas como tesouros nacionais.
Além dos Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, o acervo integra ainda, entre outros tesouros, a Custódia de Belém, de Gil Vicente, mandada lavrar por D. Manuel I e datada de 1506, os Biombos Namban, do final do século XVI, que registam a presença dos portugueses no Japão.
Piero della Francesa, Hans Holbein, o Velho, Pieter Bruegel, o jovem, Lucas Cranach, Albrecht Dürer, Jan Steen, Velásquez, van Dyck, Murillo, Ribera, Nicolas Poussin, Tiepolo são alguns dos mestres europeus representados na coleção do MNAA.