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Esculturas de Ângelo de Sousa vão ser exibidas à luz do dia no Teatro da Politécnica
Posted on 9/28/2011 by UNITED PHOTO PRESS
Ângelo de Sousa |
Na exposição, que será também uma homenagem dos Artistas Unidos ao artista falecido em março deste ano, estarão nove esculturas criadas em 2006 e oito desenhos datados de 2007, indicou à agência Lusa fonte da Quadrado Azul, galeria que representa Ângelo de Sousa.
As esculturas vão ocupar o espaço circundante do Teatro da Politécnica, e algumas estarão à luz do dia, nomeadamente as criadas em inox, umas colocadas no chão e outras suspensas.
Os Artistas Unidos estavam há nove anos sem um espaço próprio, após terem sido obrigados a abandonar A Capital, no Bairro Alto. A companhia trabalhou depois, a título provisório, no Teatro Taborda, até 2005, e no antigo Convento das Mónicas.
O edifício do Teatro da Politécnica, junto ao Jardim Botânico, integrou o antigo complexo da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e tem origem na Escola Politécnica criada pelo Liberalismo, na década de 1830.
A escola foi criada com base nas instalações do antigo Colégio dos Nobres, fundado no século XVIII durante o "consulado" do Marquês do Pombal, para a formação dos jovens aristocratas portugueses, nas instalações do antigo noviciado jesuíta da Cotovia.
Também funcionou ali a associação de estudantes da Faculdade de Ciências e o artista Nikias Skapinakis expôs pela primeira vez naquele espaço.
A exposição dedicada a Ângelo de Sousa será a primeira de uma programação de mostras, seminários e leituras encenadas, que os Artistas Unidos vão realizar paralelamente à apresentação de peças de teatro.
Jorge Silva Melo, fundador, diretor e encenador dos Artistas Unidos, pretende com esta mostra prestar uma homenagem ao artista, sobre quem realizou o documentário "Ângelo de Sousa - Tudo o que sou capaz", cuja criação resulta de uma série de encontros e entrevistas com o pintor e escultor.
Nascido em Moçambique, em 1938, Ângelo de Sousa viveu depois no Porto, onde estudou pintura, na Escola Superior de Belas-Artes, e foi depois professor.
Na pintura foi influenciado pelo movimento expressionista, a gravura oriental, as artes exóticas e primitivas, a pop art, artistas como Mondrian, Klee e Kandinsky, mas manteve-se sempre afastado das discussões sobre figuração e abstração.
Ilustrou livros de poetas e romancistas portugueses como Eugénio de Andrade, Maria Alzira Seixo, Mário Cláudio e Fiama Hasse Pais Brandão.
A obra de Ângelo de Sousa está representada em coleções particulares e nos principais museus de arte contemporânea do país, como a Fundação de Serralves, Museu Berardo, Fundação Calouste Gulbenkian e o Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado.