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Julião Sarmento inaugura duas exposições em Madrid
Posted on 4/04/2011 by UNITED PHOTO PRESS
Julião Sarmento no seu atelier, em 2008 (Daniel Rocha) |
Julião Sarmento inaugura este fim-de-semana duas exposições diferentes em Madrid, “Distancias Cortas” na Casa Encendida e “Papel” na galeria Ivorypress. O artista português está em destaque na imprensa espanhola.
Em “Distancias Cortas”, patente até ao dia 5 de Junho, Julião Sarmento reúne vídeos, desenhos, pinturas, esculturas e performances, a maior parte trabalhos desconhecidos do público espanhol, revisitando diferentes aspectos da sua obra dos últimos 20 anos. A exposição, que tem como curador o britânico Adrian Searle, crítico de arte do “The Guardian”, está divida em nove salas da Casa Encendida, da Fundação Obra Social Caja Madrid.
Nesta exposição, Julião Sarmento aborda temas íntimos e por vezes provocadores, despertando no espectador uma experiência de contrastes, entre o obscuro e a luz, a proximidade e a distância, a pornografia e a subtileza. “Sarmento esconde e mostra muitas vezes ao mesmo tempo, incita o espectador a lutar contra o seu desejo de ver e não ver, de completar o que falta”, disse ao “El País” Adrian Searle. “As salas são adequadas para o que poderíamos considerar várias exposições distintas da obra do artista”, acrescentou o comissário.
“Para mim os objectos e as peças são como palavras e o Adrian construiu um romance com as minhas palavras, é uma exposição de dois artistas”, disse o português, citado pelo “El País”, na conferência de imprensa na inauguração da exposição “Distancias Cortas”.
Em “Papel”, na galeria Ivorypress até ao dia 28 de Maio, Julião Sarmento apresenta 24 obras sobre papel que mostram parte da trajectória do artista. Entre as obras expostas estão colagens, fotografias e desenhos recentes.
Com as duas inaugurações, “Papel” na sexta-feira e “Distancias Cortas” no sábado, a imprensa espanhola voltou as atenções para o português. O “El Mundo” escreve que Julião Sarmento é “o mais importante artista português depois da veteraníssima Paula Rego”, enquanto o “El País” o apelida de “artista português mais internacional”. Para o “Público” espanhol, Sarmento “pertence a uma estranha e reduzida estirpe de artistas”.
Até ao fim do mês de Março, Julião Sarmento teve também uma exposição no Centro de Arte Contemporânea de Málaga que contou com mais de 27 mil visitas.
Julião Sarmento, de 63 anos, vive e trabalha em Portugal. Em 1997, representou Portugal na Bienal de Veneza. As suas obras encontram-se em colecções nacionais como na Fundação Calouste Gulbenkian, Caixa Geral de Depósitos e Fundação de Serralves, mas também em colecções internacionais, tais como a Fundació La Caixa (Barcelona), Hirshorn Museum and Sculture Garden (Washington), Moderna Meseet (Estocolmo), MoMA (Nova Iorque), Centre Georges Ponpidou (Paris), Salomon Gugenheim Museum (Nova Iorque), Staatlische Galerie am Lembachaus (Munique) e Stedelik Van Abbemuseum (Eindhoven).