Photojournalist & member of the United Photo Press, Àlex Burgaz captures
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A photograph of Plaça Catalunya in Barcelona, taken on June 14, 1979, marks
the beginning of 'Street Stories'. This project comprises over 20,000
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Sexo no museu: swingers no caminho da galeria de arte
Posted on 10/21/2010 by UNITED PHOTO PRESS
Em nome da arte, um importante museu austríaco está incentivando os visitantes a confrontar suas inibições sexuais, fazendo-os passar por um clube de praticantes de suingue, os swingers para chegar a uma sala com obras de Gustav Klimt.
O Secession - um renomado museu de arte contemporânea em Viena - incorporou temporariamente um clube chamado Element6 como parte de um projeto do artista suíço Christoph Buechel. Os swingers - como são conhecidos os que praticam troca de casais no sexo - não estão ali durante o dia, mas seus colchões, imagens eróticas e a jacuzzi, sim.
A porta voz do Secession, Urte Schmitt-Ulms, explicou que Buechel esperava causar uma reação similar ao escândalo gerado por Klimt quando sua obra Beethoven Frieze foi exibida pela primeira vez em 1902.
Agora considerada uma das principais obras do pintor austríaco, já foi vista como obscena e pornográfica, devido à forma como os corpos femininos eram mostrados. O quadro mostra três mulheres praticamente nuas, uma delas grávida com seios enormes e as outras duas cobertas somente pelos cabelos.
Ainda que o clube de swingers somente abra à noite, após o fechamento da galeria de arte, os visitantes do museu que tiverem mais de 18 anos passam por seus quartos a meia-luz no caminho até os quadros de Klimt.
A sala em que está exibida Beethoven Frieze fica fechada à noite por motivos de segurança, mas também tem colchões, cercados de plantas tropicais artificiais e um leão de pelúcia em tamanho real.
Não há dúvidas de que Buechel tem provocado debates.
– Orgias no Secession: Nossa sociedade terá enlouquecido? – disse o ultradireitista Partido de la Libertad.
Nas ruas de Viena, no entanto, as pessoas pareciam mais divertidas do que horrorizadas com a situação.
– Não é a minha, mas por que não? – disse, entre risos, Ute Wegscheider, enquanto empurrava o carrinho de sua filha. – Quem sabe não vou visitá-la com meu esposo?