Photojournalist & member of the United Photo Press, Àlex Burgaz captures
life on the world's streets for 45 years with over 20,000 photographs
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A photograph of Plaça Catalunya in Barcelona, taken on June 14, 1979, marks
the beginning of 'Street Stories'. This project comprises over 20,000
photog...
A arte como espelho da dor e da tristeza no Haiti
Posted on 1/12/2011 by UNITED PHOTO PRESS
Um ano após a tragédia no Haiti, a Arte espelha o sofrimento e a tristeza da população.
O pintor Carel Blain é especialista em retratos de crianças. A violência do terramoto e a miséria deixaram marcas nos rostos infantis.
“A maioria das crianças não tem onde viver. Está em tendas. E há uma mudança nas expressões. Se o governo e a comunidade internacional pudessem fazer algo pelo Haiti, isso provocaria uma mudança nos seus rostos”, diz o artista.
Em Porto Príncipe, o escultor André Eugéne criou um Museu de Arte.
O artista conta que antes do terramoto se inspirava na vida e no futuro. Agora, a morte encontra-se em todo o lado.
“Vou fazer uma grande escultura (com uma caveira)em frente ao meu estúdio, como um memorial do terremoto”, conta André Eugéne.
Há um ano, o Museu Nader, em Porto Príncipe, ficou sob os escombros. Mas o proprietário do espaço não baixou os braços. Escavou durante três meses, com a ajuda de 30 pessoas e encontrou milhares de pinturas.
Muitos obras estão em restauro num centro de conservação na capital. Especialistas norte-americanos dão formação aos artesãos locais.
“Quero preservar a cultura para que os meus filhos e netos possam conhecer o passado. É muito importante lembrar as coisas boas do Haiti, sublinha George Nader.
Há mais de dez mil pinturas a aguardar restauro. Um esforço para preservar a herança cultural do Haiti que deverá implicar vinte anos de trabalho.