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Fotografia de  José Mota da United Photo Press

Felgar é uma freguesia portuguesa do concelho de Torre de Moncorvo, com 36,23 km² de área e 954 habitantes (2011). Densidade: 26,3 hab/km².

História
Situada no Cabeço da Mua , em pleno Norte Transmontano, Felgar, é uma povoação muito antiga que remonta aos tempos pré-históricos devido à presença de vários vestígios arqueológicos dessa época. Pensa-se que os romanos também passaram por lá, pois consta-se que estes exploravam uma mina de ferro no Cabeço da Mua.

Ao certo sabe-se que em 1436, D. Duarte manda confirmar vários privilégios aos ferradores locais.
A freguesia de Felgar tem um relevo extremamente acentuado, devido à existência da serra da Carvalhosa, onde se situava a Ferrominas, indústria mineira do concelho, que abrange uma imensa área, estendendo-se por esta freguesia às suas anexas, Carvalhal e Souto da Velha.

As suas terras de uma e outra margem do Sabor, eram férteis, principalmente no lugar de "Silhade", onde se colhia muito pão, azeite e amêndoa. Este lugar tinha nessa época aproximadamente 20 casas, onde as pessoas se recolhiam no tempo de semear e colher os frutos da terra. Junto ao Rio Sabor ainda há vestígios dessa povoação. Neste lugar, havia um rosmaninhal, onde os moradores de "Silhade" vinham folgar, tendo-se povoado a pouco e pouco, vindo a dar origem ao nome actual de Felgar.

Alguns dos habitantes desta aldeia, em desenvolvimento, não têm abandonado algumas das actividades tradicionais ricas em cultura, embora já não haja muito quem as pratique. Exemplo disso, é a olaria que se mantém devido ao esforço de alguns jovens entusiastas. Já outros, procuram novas formas de vida quer no lugar de Carvalhal, que tem tido uma grande expansão a nível comercial e industrial, quer em Moncorvo ou indo para as grandes cidades.

Nesta povoação, há um grande contraste entre as vivendas modernas em materiais recentes e algumas casas apalaçadas em granito tipicamente transmontanas.

A localidade de Carvalhal tem sido um lugar com grande expansão e crescimento, graças ao facto de se situar num cruzamento de estradas, nas margens da via nacional que liga Moncorvo a Miranda do Douro.

Fotografia de José Mota da United Photo Press